Houston, I have a problem
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Ainda me lembro de que em 2010 alguns especialistas em tecnologia militar diziam que muito em breve os aviões não tripulados iriam dominar o cenário do combate aéreo e que a aviação de caça como a conhecemos seria relegada aos museus, mas parece que a história não é bem assim.
Para começo de conversa, a aviação não tripulada se empregada ao combate aéreo direto (o famoso dog fight) é muito ineficaz, em primeiro lugar pelo fato de que a percepção do piloto sobre o palco de guerra é muito limitado afinal ele não está de fato presente no combate (essa até então tida como uma vantagem do combate não tripulado tornasse um ponto fraco), outro ponto é que combates do tipo dog fight são extremamente rápidos e dinâmicos, uma decisão que demore apenas um segundo para ser processada e interpretada pode significar um avião a menos em combate, e devido a distância física do piloto para o avião causa um delay que em alguns casos pode chegar até mesmo há 4 segundos, devido ao fato de termos que incluir um satélite de comunicação no meio disso tudo e levar os pilotos para perto da área de guerra é pedir para eles sofrerem bombardeio.
Aviões totalmente autônomos ainda estão fora de cogitação, pois conseguir uma IA (inteligência artificial) refinada o bastante para substituir um piloto humano ainda é um sonho distante, pois a capacidade cognitiva e de tomada de decisão humana ainda nem de perto podem ser emulada ou simulada por um computador e aviões 100% autônomos seriam limados rapidamente.
E para ajudar ainda mais um vírus, cujo nome não foi divulgado pela força aérea dos EUA, infectou 4 aviões não tripulados (por sorte modelos que não utilizam munição).
O vírus não causa danos ao sistema dos aviões, apenas coletava informações e comandos emitidos pelo piloto em terra e provavelmente iriam se enviadas para alguém. Até parece uma forma de retaliação ao governo Alemão.
Mas se tratando de um sistema computacional sem acesso a Internet sobra à infecção via acesso direto, por um notebook infectado talvez, ou ainda a rede de controle que apesar de ser extremamente segura foi invadida e servido de repositório para o vírus.
Sem muitas informações a força aérea dos EUA parece querer abafar o caso, afinal seria um fail enorme se os aviões não tripulados utilizados constantemente em missões de reconhecimento estivessem servindo de espiões, só que com o pequeno detalhe de estarem espionando o seu próprio criador, o próprio governo dos EUA.