O poder da marca
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É engraçado como a marca influencia mais as decisões de compra do que a própria qualidade do produto ou mesmo a sua função de uso.
Veja o caso da Apple, ao remover o driver ótico (reprodutor/gravador de CD/DVD) de alguns de seus produtos (desktops e notebooks) foi taxada de empresa revolucionária, de moderna e o drive de DVD ficou taxado no mercado como produto em desuso, pois a Apple tinha “decretado a sua morte”.
Quem “decretou a morte” do DVD foi à própria evolução tecnológica, está mais para a Internet com o vídeo sob demanda ter decretado a morte do DVD do que a Apple ter feito isso. A Apple somente foi esperta em perceber a queda de uso do drive de DVD entre seus clientes e passou a não coloca-lo mais em algumas linhas de produtos a princípio para reduzir custos, só isso.
Hoje, existem no mercado outras empresas que montam notebooks que também vendem seus produtos sem drive ótico, sabem o que aconteceu?
Essas empresas são taxadas de ridículas, pois vendem um notebook de R$ 1.500,00 e nem colocam drive de DVD (alguns produtos da Apple que tiveram o drive ótico removido custam na média R$ 3.500,00) e alguns vendedores mais desavisados ainda falam que os notebooks sem DVD são netbooks.
Alguns fanáticos pela Apple irão gritar que a empresa apenas fez o que seus clientes queriam e que a Apple “pode” fazer isso.
Lamento dizer, mas para os fanáticos da Ordem da Maçã, é a Apple que depende de vocês e não o contrário, acordem para a vida, essas atitudes da Apple em relação a seus clientes dificultam a vida de muita gente, são ações arbitrárias que mais trazem malefícios do que benefícios.
A única coisa que funciona muito bem na Apple é o seu marketing, afinal para massificar e alienar tanta gente assim, a empresa tem que ter um marketing muito bem estrutura e orquestrado.
