O Grafeno seria o futuro da informática?
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Seguindo o hype que os estudos, em estado avançado, sobre computação quântica vem causando, surge mais um elemento nessa história, o Grafeno.
Para quem não sabe o Grafeno é uma espécia de “folha” de grafite (o grafite é composto de várias várias dessas “folhas”), muito densa e com a espessura de um átomo reunidos em uma estrutura hexagonal e cristalina.
Mas porque tanto interesse no grafeno?
A indústria de processadores tem se interessado pelo grafeno para substituir o silício na fabricação de processadores, pelo fato de que as propriedades do grafeno serem muitos superiores as do silício, em teoria essa superioridade é tão grande um processador baseado em grafeno poderá chegar em um clock de 500Ghz contra o limite de 5Ghz oferecido pelo silício.
Outro ponto a favor do grafeno é que devido a sua natureza estável e resistente é possível produzir transístores de cerca de 2 átomos de espessura e com poucas dezenas de átomos de comprimento, algo próximo ao limite físico da matéria, uma realização impensável utilizando somente o silício.
O grafeno foi registrado como material é 1994 e desde esta data pesquisas intensas estão sendo realizadas, inclusive com alguns protótipos com relativo sucesso.