NSA e GCHQ atacaram empresas de antivírus
Foi descoberto que a NSA e GCHQ atacaram empresas de antivírus em busca de informação de vírus e usuários, veja os detalhes desta nova investida contra sua privacidade.
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Na década de 90, quando a internet era artigo de luxo extremo corria nos corredores de todas as feiras de informática que as empresas de antivírus desenvolviam novos vírus com o objetivo de fazer crescer a necessidade por seus produtos, coisa totalmente fora de contexto, porém agora veio a público que a NSA e GCHQ atacaram empresas de antivírus em busca de informações relevantes.
Notem que fazendo este tipo de operação as agências buscam não somente informações acerca de usuários específicos, mas também informações sobre ameaças e novidades em malwares e outras pragas virtuais a fim de se precaverem de possíveis ataques ou ainda empregarem novas técnicas ao seu próprio portfólio.
NSA e GCHQ atacaram empresas de antivírus: quem foi alvo da NSA e GCHQ?
Obviamente que o principal alvo seria a Kasperksy (que é de origem russa), afinal existe a paranoia generalizada contra o leste europeu é fato comum nessas agências.
Outras empresas que também foram alvos são a Avast Labs, F-Secure, DrWeb e mais outras 20 empresas menores foram alvo de investigação e quebra de privacidade.
A princípio dados de usuários e principalmente informações vitais sobre banco de dados de vírus foram roubados, aumentando o expertise destas agências de forma maliciosa.
NSA e GCHQ atacaram empresas de antivírus: como tudo ocorreu?
Mesmo negando categoricamente a Kaspersky já foi flagrada trafegando informação sensível em texto puro (sem nenhum tipo de proteção ou criptografia), no mais aplicativos de monitoramento foram utilizados a fim de interceptar as informações e em seguida foram repassados para um algoritmo para passar um pente fino e detectar tudo que tivesse potencial interesse para as agências.
Interceptando a comunicação do usuário com a empresa de segurança temos um potencial para catástrofe muito alto, afinal informações perigosas acerca de técnicas de invasão ou disseminação possa vazar dando liberdade para que tal informação seja utilizada para fins não tão éticos.
Obviamente nenhuma empresa ou agência envolvida prestaram esclarecimentos sobre o caso.