O futuro dos processadores
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A CES 2013 acabou, assim como as edições anteriores as novidades foram muitas, afinal cada fabricante queria chamar os holofotes para si.
O destaque para a CES 2013 foram os lançamentos referentes ao mercado mobile, foi notória a briga pelo título de melhor processador, assim como outros componentes, os smartphones e tablets que serão lançados em 2013 prometem muito.
Mas uma coisa me preocupa, por excelência os processadores x86 e x64 tem um avanço tecnológico maior do que os processadores projetados para tablets e smartphones, afinal este último é bem mais recente que os demais, é natural que não o projeto não tenha a mesma maturidade, porém os fabricantes caminham para um caminho que julgo ser perigoso.
Mas perigoso porque?
Pelo simples fato de que a tendência é que os processadores para desktop e notebooks sejam relegados a segundo plano pelos fabricantes e pensando que as pesquisas para os substitutos dos processadores de silício já estavam bem adiantadas, como é o caso dos processadores de grafeno, tudo isso pode ter que ser refeito tendo como base os processadores mobile.
Simplesmente não ouvimos mais falar sobre processadores de grafeno, processadores quânticos ou ainda processadores holográficos, tudo isso parece ter sido joga no lixo para benefício dos processadores mobile, uma pena, além do silício ser um material bem limitado no planeta Terra existem certas constantes da física que estão impedindo uma evolução mais rápida e enquanto nossos processadores forem baseados em silício receio que estes problemas continuem.
É óbvio que implementando novos tipos de processadores no mercado convencional (desktop e notebooks) sua tecnologia seria absorvida para processadores mobile de forma rápida e simples, quanto que o contrário é bem mais complicado.
Os grandes fabricantes parecem ter se esquecido de que é preciso evoluir em informática e estão pensando de forma muito limitada, somente no hoje, já que a modinha da vez é smartphones e tablets, vamos produzir e focar esforços somente neste segmento, mas e o amanhã, como fica?
