Nokia recriando sua própria história
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A Nokia comemorou bastante este final de ano, afinal esta semana ela divulgou que vendeu 4,4 milhões de smartphones da linha Lumia (com Windows) e cerca de 9,3 milhões de smartphones da linha Asha (sem Windows).
Comparando com todo o esplendor da Nokia do início dos anos 2000 é um número pouco expressivo, mas comparando com os últimos dois anos é um ótimo resultado, que demonstra sinais claros de reação ante a crise por qual a Nokia vem passando.
A estratégia é bem simples, em parceria com a Microsoft a Nokia está montando o hardware que dá vida a linha Lumia, que vem com o Windows Phone 7 e depois do lançamento passou a vir com o Windows Phone 8 enquanto que a linha Asha que não possui Windows é de baixo custo e dedicado aos mercados ditos emergentes como Ásia e América Latina.
A linha de baixo custo embora tenha o expressivo número de 9,3 milhões de unidades não é capaz de encher os cofres da Nokia, a sua margem de lucro é muito baixa e o que interessa é realmente o alto volume de vendas, que causa um efeito de giro positivo dentro das fábricas da Nokia que voltam a produzir em larga escala e no próprio mercado, pois com esta chuva de aparelhos com a marca Nokia fica mais fácil o fortalecimento da marca, afinal ela começa a voltar aos holofotes.
Somente após este processo é que a Nokia terá margem operacional para de fato refinar a sua marca e estiliza-la, passando então a aumentar o volume de vendas de smartphones topo de linha, como os mais refinados da linha Lumia e a partir daí recuperar toda a relevância que possuía.
Como o mercado e a concorrência irá reagir?
Ainda é cedo para dizer, mas acredito que se a semântica de uso do Windows Phone 8 for realmente próxima do que a Microsoft anuncia será um passo a mais para que a Nokia volte a massificar sua venda de gadgets.