Flame também destrói
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Para quem tem acompanhado a Internet nas últimas semanas, está sabendo que o super vírus Flame é uma prova de conceito que tem se alastrado no Oriente Médio e tem rouba muita informação, principalmente de órgãos do governo.
Pela característica de atacar somente o Oriente Médio e atacar principalmente órgãos do governo local, somando ao fato de o Flame não ser um simples vírus, mas uma verdadeira plataforma de espionagem, existem fortes indícios de que ele tenha sido desenvolvido por órgãos de inteligência dos EUA e Israel (muito provavelmente tenha sido arquitetado pelos EUA e executado por Israel).
Agora a Symantec descobriu que além do alto potencial de espionagem, o Flame também tem potência destrutivo, pois de acordo com investigação e relatos, o Ministério do Petróleo do Irã teve dados de seus sistemas destruídos pelo Flame em abril deste ano.
Recentemente a Kaspersky ligou parte do código do Flame ao Stuxnet, vírus que já teria sido desenvolvido em conjunto com EUA e Israel para atacar as plantas nucleares do Irã.
A situação está complicada, de um lado o Irã afirma ter conseguido descobrir uma forma de desativar o Flame e que também EUA, Israel e Reino Unido estariam planejando um ataque maciço após o recente fracasso nas negociações nucleares. Do outro lado nenhuma manifestação concreta é obtida.
Pelo sim, pelo não, até mesmo por outros incidentes, cada vez mais o recurso de ciberguerra se torna mais presente em nossa realidade.