Detalhes sobre o Motorola Razr D3
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O Motorola Razr D3 está prestes a ser liberado para vendas no Brasil, pela sua configuração de hardware ele aparenta ser uma opção com excelente custo-benefício para o segmento middle-end, já que terá o preço de lançamento em R$ 799,00 (a tendência é que o preço abaixe após o lançamento) e como seu design é muito semelhante com o Razr I é óbvio que comparações seriam feitas.
Começando a falar da carcaça, enquanto a tampa traseira do Razr I é de kevlar a do D3 é de plástico texturizado imitando o kevlar, porém a resistência é muito menor, passando para o tamanho da tela o D3 possui tela de TFT LCD de 4” enquanto o Razr I possui tela de AMOLED de 4,3”, quanto ao tamanho as diferenças são mínimas mas quanto a qualidade de imagem a diferença começa a despontar.
A tecnologia TFT LCD não é nova e perde em termos de qualidade para as telas atuais, a primeira diferença de tecnologia apareceu.
Em termos de performance ele perde para o Razr I, Razr Maxx e vários outros, recursos como assistir a um vídeo em 720p drenam a bateria rapidamente o que realmente decepciona já que a bateria em conjunto com a câmera de 8 megapixels são o chamariz utilizado pela Motorola para o D3.
Falando em bateria, em uso intenso a bateria é praticamente toda consumida em apenas 4 horas de uso, já em uso moderado ela irá durar aproximadamente 10 horas, nada de excepcional que valesse toda a propaganda da Motorola, já em termos de fotos a câmera decepciona fazendo apenas fotos “normais” demais para os seus 8 megapixels e de novo para tanta propaganda da Motorola.
O D3 é apenas mais um aparelho comum, que criou uma expectativa muito grande devido ao fato de possuir um preço mais equilibrado e o marketing da Motorola que tentou passar a imagem de um smartphone topo de linha de baixo preço e quem compra-lo achando que irá ter um ótimo smartphone pagando pouco poderá se arrepender.
Me lembro de quando comprei o meu Motorla Defy a mais de 2 anos atrás (que me acompanha até hoje), na época paguei R$ 650,00 e ele era considerado como middle-end e seu desempenho naquela época era muito superior ao desempenho (leia-se consumo de bateria, performance, recursos, hardware, etc) se comparado ao D3 na sua época de lançamento.
Enfim, é um aparelho mediano que gerou muita expectativa por um erro de marketing da Motorola.