Antivírus baseado em hardware
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Há algum tempo atrás a Intel comprou a fabricante de softwares de segurança McAfee que é bem conhecida pelo seu antivírus, em seguida outras empresas do segmento como a Symantec que fabrica produtos concorrentes tentou em vão cancelar a compra, pois alegava que agora a Intel teria vantagem comercial desleal, pois poderia unir o software e o hardware em seus produtos.
E é isso mesmo que está ocorrendo.
Recentemente a Intel divulgou que está trabalhando em um antivírus baseado em hardware (talvez algo semelhante com o DEP que existe hoje) e que a principal vantagem do seu produto é a forma como lidará com ameaças novas ainda não catalogadas.
Atualmente os antivírus baseados somente em software precisam ser constantemente atualizados para que a sua base de assinaturas permita a detecção dos novos tipos de vírus, porém quando um vírus novo, que ainda não possui uma assinatura tenta infectar o sistema o antivírus utiliza uma técnica chamada de heurística para que com base nas ações tomadas pelo suposto vírus comparadas com as técnicas mais usuais de infecção, compara ambas e determina se o fragmento do programa é ou não um vírus.
Esse método embora forneça proteção contra novas ameaças é geralmente falha e ou pode deixar um vírus passar e infectar o sistema ou pode gerar um falso positivo.
A Intel garante que o seu produto irá revolucionar o mercado e que esses problemas com novas ameaças ainda não catalogadas irão acabar.
Aí eu fico na dúvida que ao embutir esse processo baseado em hardware em seus processadores a Intel não estaria, através de um truste, fazendo concorrência desleal contra a AMD e a Symantec (entre outras empresas) que também comercializam ou processadores ou antivírus?
Pois seria mais ou menos o mesmo que uma empresa especializada em perfurar e extrair petróleo passasse a distribuir e comercializar diretamente com o consumidor final através de uma rede de postos comprada por ela, pois no início a prática de dumping poderia falir a concorrência e após isso o mercado estaria dominado e a política de preços seria feita pela sua própria vontade.
Vamos ver o que os órgãos reguladores dos diversos países (principalmente da tradicional Europa) o que irão dizer a respeito.