A simplicidade russa e o problema da privacidade on-line
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Ainda me lembro de ter lido que no auge da disputa pela corrida espacial onde a Rússia (antiga URSS) e os EUA tentavam a todo custo se firmarem como potência aeroespacial, neste cenário de extrema competitividade foi descoberto um problema pequeno mas que atrapalharia muito, as canetas que eram utilizadas para anotações diversas nas viagens espaciais não funcionavam sem gravidade, os EUA se apressam e seus brilhantes engenheiros gastaram milhares de dólares e esforço para desenvolver uma caneta que funcionasse sob gravidade zero.
Enquanto isso os russos utilizam lápis.
Recentemente uma agência do governo dos EUA entrou e processo de histeria coletiva e começaram a destruir todo o seu hardware referente a um simples malware agora a Rússia resolve com chave de ouro o problema de privacidade em tempos de PRISM.
O empasse da Rússia era como armazenar seus documentos ultrassecretos de modo que os mesmos não tivesse nenhuma chance de ser violados pelos constantes problemas de privacidade e espionagem constante dos EUA, passaram a utilizar máquinas de escrever, afinal, para proteger um documento nos meios on-line é deixa-lo totalmente off-line.
Veja o trecho de uma mensagem e da desconfiança dos russos acerca da questão da privacidade:
Depois de escândalos com a distribuição de documentos secretos pelo WikiLeaks, as informações vazadas por Edward Snowden, e relatos de que [o presidente russo] Dmitry Medvedev foi grampeado durante sua visita à cúpula do G20 em Londres, decidiu-se ampliar a prática da criação de documentos em papel.
As máquinas de escrever não serão máquinas de escrever comuns, eles terão uma espécie de assinatura que permitirá que a partir do documento seja possível identificar de qual máquina ele foi datilografado, assim seria até mesmo possível impor métricas de segurança e auditoria sobre os documentos datilografados.
Quem diria que em pleno século XXI irámos ver um governo de um país cotando máquinas de escrever.