Google compra base de dados da Mastercard
O Google compra base de dados da Mastercard para incluir informações financeiras nos seus anúncios.
Quem diria que o Google um dia iria se tornar uma empresa “eticamente dúbia”, tanto é verdade que foi descoberto que o Google compra base de dados da Mastercard.
O valor da transação ultrapassa centenas de milhões de dólares.
Qual o motivo?
Simples, integrar informações financeiras, inclusive análise sobre comportamento de vendas aos seus anúncios, somente para seletos anunciantes.
Resumindo, seu perfil de compras vale muito dinheiro e será usado “contra você”.
Google compra base de dados da Mastercard: o problema
Toda esta história tem origem no lançamento da ferramenta “medição de vendas da loja”, uma novidade que passou praticamente desapercebida, com uma pequena nota no blog do Google.
Isso sem contar, que mesmo neste diminuto post nada sobre a utilização de dados da Mastercard foi citado ou sequer insinuado.
Embora os dados bancários estejam fortemente protegidos por regulamentação, que tem por objetivo manter privado seus dados financeiros o Google localizou uma brecha ao usar dados oriundos de um gateway de cartão de crédito.
Embora o Google tenha respondido que estes dados passam por um tratamento para garantir sua privacidade e que tais informações estejam fortemente criptografadas não podemos negar que o nível de aprendizagem do Google sobre você é assustador.
Principalmente se agregarmos a isso o risco iminente de um vazamento.
Google compra base de dados da Mastercard: na cola do Facebook
Mas o Google não está sozinho nesta onda.
Recentemente o Facebook foi visto negociando com bancos uma forma de obter dados bancários.
O objetivo?
A princípio fornecer chatbots capazes de informar, para você mesmo, sua própria situação financeira em tempo real e de forma simples.
Nos bastidores não sabemos qual o real objetivo, mas por enquanto a ideia foi deixada de lado.
O fato é que empresas gigantes, que já tem a capacidade de saber muito sobre a sua vida tendo acesso a dados financeiros abrem um precedente perigoso, seja pelo fato da centralização de tanta informação ou pelo fato do que uma empresa pode realizar com tal informação.
Para quem gosta de teorias da conspiração isso é um prato cheio.
Neste contexto os governos terão papel central na proteção de dados sensíveis através de legislação para controle efetivo que delimite a abrangência da coleta de dados por uma determinada empresa.