Demore e o seu cliente troca você
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Todo mundo está careca de saber da agilidade do Google em atualizar o Chrome e também sabe que essa “estratégia” tem o fundamento de ser manter o Chrome como um assunto hype.
Eu, sinceramente, considero o Chrome muito espartano em recursos e embora a sua visão minimalista, dando ênfase na navegação e no site acessado em si e não no navegador seja muito interessante, não considerei de bom tom o que o Google fez no seu lançamento, trocando em miúdos, o Google prometeu um browser para revolucionar o mundo e lançou um produto tão espartano que nem auto-complete o Chrome possuia, recurso esse que foi adicionado posteriormente com grande alarde como sendo a salvação da lavoura. Quanta besteira, até o Internet Explorer já fazia isso (e de forma eficiente, sem travar) há anos.
Mas voltando ao assunto, o ritmo constante de atualização que o Google impõe no Chrome e a forma que o seu gerenciador de updates funciona deixa o cliente satisfeito e o próprio Google, pois mantém o Chrome sempre no topo da lista. Mas o que a Mozilla está fazendo com o Firefox é coisa de louco, completamente ao contrário do que o Google faz com o Chrome.
Embora bem posicionado no mercado, o Firefox vem perdendo usuários devido a lentidão da Mozilla em liberar a versão final 4 do browser, assim, além dos usuários fiéis do Firefox se sentirem tentados a experimentarem novos lançamentos, com mais recursos e interfaces remodeladas e seguindo novos padrões de mercado (podem me incluir nesses usuários), quando o Firefox 4 for finalmente lançado as suas “novidades” já não serão mais tão novas e já terão deixado de serem um diferencial para se tornarem uma obrigação de um browser conte-las.
Resumindo, todo o trabalho da Mozilla será jogado pelo ralo devido ao esforço da sua concorrência e da sua própria incompetência.
Usuário perdido é 3 vezes mais custoso de retornar a utilizar o Firefox do que conquistar um usuário novo, que é o que o Chrome vem fazendo nos últimos meses. Tempos nebulosos esperam pela Mozilla em 2011.
Afinal, é uma pena que a Mozilla não tenha aprendido com os erros da Microsoft, que, aliás, foi à fonte do sucesso do Firefox. Quando o Firefox nasceu existia um único browser utilizável no mundo, o Internet Explorer 6 que estava a 5 anos sem uma nova versão (somente correção de erros e falhas de segurança). Não existiam abas, corretor ortográfico integrado ao browser e extensões. O Firefox apareceu, a Microsoft se fez de estrela e disse que era apenas um mero software que iria sumir no mercado e a Internet mostrou que é um mercado de quem inova e inova com constância.
O Firefox cresceu e em muitos nichos de acesso a Internet o seu Market Share é superior ao do Internet Explorer, porém a Mozilla está jogando fora esse ensinamento e cometendo o mesmo erro da Microsoft.
A concorrência agradece. Os usuários do Firefox dizem adeus. E parece que após anos a profecia da Microsoft no nascimento do Firefox, enfim se tornará realidade.