Anatel lacra produtos em armazéns da Amazon, Mercado Livre

Anatel lacra produtos em armazéns da Amazon, Mercado Livre

A confusão continua a todo vapor e agora a Anatel lacra produtos que estavam nos armazéns da Amazon, Mercado Livre e da Shopee.

Anatel lacra produtos em armazéns da Amazon, Mercado Livre
Anatel lacra produtos em armazéns da Amazon, Mercado Livre

Em ação realizada nos dias 26 e 27 de abril a Anatel lacra produtos que estavam nos armazéns de grandes lojas virtuais.

A ação ocorreu nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Bahia.

Ao total foram lacrados e retiras do estoque cerca de 3,3 mil produtos que, segundo a Anatel, são irregulares ou não possuem autorização de venda.

Anatel lacra produtos em armazéns da Amazon, Mercado Livre

De acordo com os números fornecidos pela agência foram lacrados 1,7 mil produtos na Amazon, 1,5 mil no Mercado Livre e 72 na Shopee.

Nesse processo, os fiscais aplicam um fecho plástico nos sacos utilizados no armazenamento dos produtos irregulares, o que acaba impedindo que eles sejam vendidos, e dificulta a adulteração ou o extravio.

Entre os itens retidos estão drones, celulares, TV boxes e baterias, todos sem o selo de regulamentação da Anatel.

De acordo com a agência, a ausência deste selo pode acarretar em problemas para o consumidor final, como aquecimento, explosões ou falhas de comunicação e rede.

Mas não é bem assim…

Enquanto a Anatel afirma que a única preocupação é a segurança e bem-estar do consumidor devemos lembrar que a grande maioria desses aparelhos são completamente seguros.

Na verdade se tratam de versões globais (aquela versão destinada a venda em outros países) e idênticas aos modelos já homologados aqui, somente não possuem o selo na caixa.

Ou seja, se ela for insegura para o consumidor final a versão homologada pela Anatel também é.

No final trata-se apenas de uma forma de garantir a alta arrecadação tributária em produtos que serão comercializados em território nacional.

Na prática é muita reclamação

O fato é que essa perseguição da Anatel atrapalha tanto as empresas quanto o próprio consumidor.

Ao obrigar que o varejo seja agente fiscalizador (função que compete ao Estado) a agência irrita todo o segmento.

E para variar a medida não surte efeito na prática, já que produtos que são de fato pirateados e inseguros continuam a ser vendidos via outras vias.


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