Intel e seus processadores mobile

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CES 2013 rolando e agora é a vez de falarmos um pouco da Intel.

Como todo o mundo de tecnologia respira mobilidade, praticamente todos os lançamentos relevantes do segundo semestre de 2012 tiverem relação ao segmento mobile, seja software ou hardware, e pela tendência é que todo o ano de 2013 também seja assim.

Em 2012 uma parceria entre a Motorola e a Intel permitiu o lançamento de um smartphone com um processador Intel Atom executando Android, estamos falando do Razr I, ele é particularmente importante não por ser o primeiro smartphone a utilizar um processador x86, pois vários xing-ling chineses já existem com processadores Atom, mas por ser o primeiro smartphone de qualidade de um grande fabricante há adotar a plataforma x86 em detrimento da plataforma ARM.

Intel anunciando sua nova linha de processadores - CES 2013
Intel anunciando sua nova linha de processadores – CES 2013

Os primeiros reviews apontam para um bom aparelho, afinal é um processador Atom rodando a 2.0 Ghz e mesmo sendo single-core ele supre as principais necessidades de um smartphone.

Já a campanha de marketing promovida pela Intel massificou o termo “poderoso processador Atom para smartphones”, menos Intel, todos que acompanham o mercado de TI sabem que toda a linha Atom é dedicada ao segmento low-end, em suma, são processadores mais baratos e com menos performance.

Mas porque toda essa introdução?

A Intel anunciou uma expansão dos processadores da linha Atom dedicada ao segmento mobile, então em 2013 veremos um processador Atom dual-core ser lançado com a intenção de suprir smartphones topo de linha e também teremos modelos da linha Atom com a intenção de suprir o mercado de smartphones middle-end (médio mercado).

Mas algumas coisas me preocupam em colocar um processador x86 adaptado para funcionar dentro de um smartphone ou tablet, por melhor que tenha sido a sua construção a antiga plataforma x86 foi desenvolvida pensada em desktops e por muito tempo atravancou o desenvolvimento de notebooks menores, o que dirá agora um processador deste enfiado dentro de um smartphone.

Alguns pontos ainda não me convenceram de que foram de fato vencidos pela Intel ao utilizar a plataforma x86 no lugar da plataforma ARM:

  • Como fica o consumo energético? A plataforma x86 é muito mais beberrona do que a plataforma ARM, por melhor que seja a otimização da Intel, não existem milagres;
  • Como fica a dissipação de calor? Afinal mais energia consumida gera mais calor e o sistema de dissipação de calor em um smartphone é muito diferente de um notebook por exemplo;
  • Como fica o Android? Ele foi originalmente pensado e projetado para ser executado em um ARM, como fica esta modificação para utilizar um processador x86;
  • E por fim, como fica os App, todos serão realmente compatíveis?

A ideia pode ser boa, porém ainda existem algumas barreiras que devem ser vencidas e testadas para que de fato sejam maduras o suficiente.


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Petter Rafael

Desenvolvedor Web atua com as tecnologias Java e PHP apoiadas pelos bancos de dados Oracle e MySQL. Além dos ambientes de desenvolvimento acima possuiu amplo conhecimento em servidores Apache/Tomcat, Photoshop, Arte & Foto, Flash e mais uma dezena de ferramentas e tecnologias emergentes. Atualmente colabora com o Viablog escrevendo sobre programação e tecnologia.
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