Quando o Google finalmente anunciou o seu sistema operacional, chamado Chrome OS, definitivamente comprou uma grande briga com a Microsoft, que realmente não quer largar o osso dos sistemas operacionais, até porque uma fatia importante do seu lucro provêm deles.
Imediatamente a Microsoft e seus parceiros começaram a divulgar uma chuva de novidades e lançamentos, foi o Silverlight 3.0, o Windows 7 RTM (que deve ser anunciado em breve) para integradoras de hardware e por aí vai. Agora a novidade fica por conta dos rumores de uma versão on-line do Office que estará disponível a partir de 2010.
A versão que segundo consta será gratuita contará com a interface Ribbon e trará os aplicativos Word, PowerPoint, Excel e OneNote em versões mais enxutas de recursos, assim como é o Google Docs hoje.
A Microsoft tenta de todas as formas atrair os holofotes e apagar um pouco do fogo que o Google acendeu com o Chrome OS e evitar que o lançamento do Windows 7 sejam apenas um lançamento secundário. Sinceramente é algo difícil por dois motivos, em primeiro lugar o anúncio do Google foi perpetrado com maestria e teve alcance viral em vários formatos nos diversos veículos de comunicação e em segundo o mercado consumidor já esperava impaciente por uma movimentação do Google no que tange sistemas operacionais e vários rumores alimentavam uma nação de fãs.
O Google conseguiu banalizar o pré-lançamento do Windows 7 com seu anúncio do Chrome e daqui para frente a tarefa da equipe de marketing da Microsoft será espinhosa, pois o modelo de divulgação que o Google adota é mais novo e dinâmico, totalmente voltado para a Web (o mercado em que o Google reina absoluto a vários anos).
Que venha o Chrome OS, o Office on-line e os diversos novos serviços e recursos anunciados tanto pelo Google como pela Microsoft, nós clientes e consumidores agradecemos.
