Regulamentação para a Black Friday
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O dia da Black Friday se aproxima nos EUA, seu país de origem, e o comercio varejista brasileiro seguindo a tendência também se prepara para a edição brasileira, notadamente o e-commerce brasileiro, porém para evitar maquiagem de preços a Câmara do Comércio On-Line publicou normas éticas para reger a Black Friday aqui no Brasil.
Em geral o maior problema da Black Friday se resume a maquiagem de preços, que pode ocorrer de duas formas, a primeira e mais cara-de-pau é onde o e-commerce fecha a quinta-feira vendendo um produto X por 100,00 e abre a sexta-feira da Black Friday vendendo o mesmo produto X de R$ 300,00 por R$ 150,00, resumindo vende o produto por uma suposta promoção de 50% de desconto e ainda consegue obter um lucro maior que em dias normais de venda.
A segunda forma de maquiagem de preços é quando o e-commerce é menos cara-de-pau e aumenta o preço do produto X de R$ 100,00 para R$ 300,00 15 dias antes da Black Friday, para depois vende-lo com o suposto desconto a R$ 150,00. Também obtendo lucro maior que o preço tradicional de venda.
Inclusive em 2012 o PROCON notificou diversas lojas on-line devido a problemas de maquiagem de preços e também dificuldades em obter o preço de fato anunciado.
O problema de toda essa mobilização é que somente as lojas que aderirem a Câmara do Comércio On-Line terão que “cumprir” tais medidas e desta forma é possível que diversas lojas paralelas continuem a agir de forma obscura na semana que antecede a Black Friday.
De qualquer forma o PROCON ressalta que as normas éticas contidas no documento da Câmara do Comércio On-Line já fazem parte do CDC e por isso todas as lojas on-line ou não estão obrigadas a cumprirem e em casos de desobediência cabe multa.
