Somos poucos
Quanto mais evoluímos tecnologicamente é lógico que iremos precisar de mais gente capacitada, seja em hardware ou software. Hoje computadores são coisas banais e com a nova onda da tecnologia, os dispositivos móveis (celulares, smartphones, pockets, GPS, etc, etc) estão criando uma demanda muito grande por desenvolvedores de software.
Por muitos anos a função de programador e/ou desenvolvedor de software foi relegada dentro das empresas (quando o maior consumidor de software e tecnologia era a área de negócios), em muitos casos um programador era comparado a um pedreiro. Todos os louros da vitória no ciclo de desenvolvimento de um software empresarial era atribuído ou ao gestor de projetos ou ao analista de sistema/negócios.
Embora as funções de análise de sistemas e negócios sejam muito importantes, pessoas com qualificação em programação e desenvolvimento de software estão sendo mais reconhecidas por dois motivos básicos:
- Por melhor que seja o analista ele não sabe e nem tem a obrigação de saber as nuances da codificação de um software, ele sabe encadear um monte de if() e só. Alguns até se dizem também desenvolvedores mas não passam de joqueis de IDE.
- Com tantos dispositivos necessitando de software bem produzido a função de programação está sendo mais valorizada, hoje existe uma estimativa que apenas 0,05% da força de trabalho no mundo seja de programadores.
Por isso se você gosta e tem o dom para programação estude, mas estude muito, não se prenda a modismos de que programadores são apenas pedreiros, hoje equipes multidisciplinares, aquelas com DBA, analistas, programadores, testers e afins estão sendo cada vez mais utilizadas em empresas, com cada profissional trabalhando com aquilo que gosta e sabe fazer bem e o mais importante: tendo o seu trabalho reconhecido.