Por que ninguém utiliza o Opera?
Essa é uma pergunta estratégica, se o Opera tem se mostrado tão bom em testes (inclusive no Acid2) por que então ele é tão pouco utilizado pelo usuário comum?
E para piorar, uma simples busca pela Internet revela uma verdadeira legião de usuários que fizeram o download, instalaram e simplesmente após alguns dias de uso abandonaram o Opera em um canto qualquer do HD ou pior ainda, desinstalaram ele.
A resposta apesar de complexa é simples: a interface não fala a linguagem do usuário.
A regra é clara, se um software qualquer por melhor que seja não se comunicar de forma clara e objetiva através de sua interface com o usuário, esse software estará fadado ao fracasso.
Vejam o nascimento do Firefox, apesar de não ser uma cópia descarada do então reinante absoluto e sozinho Internet Explorer o mesmo tinha uma interface que o usuário identificava facilmente os recursos disponíveis e a forma de aplicação de tais recursos era tão ou mais simples que a sua localização na interface.
Era simples para qualquer usuário do Internet Explorer começar a utilizar o Firefox, não havia segredos na metodologia de uso e a interface era intuitiva.
Quer um exemplo mais hardcore?
Veja o caso do Google Chrome, a sua interface minimalista é radicalmente diferente dos líderes Internet Explorer e Firefox, porém a comunicação do software via interface com o usuário é simples e direta. O usuário rapidamente se identifica e assume de forma simples o comando do Google Chrome.
Agora instale o Opera e tente utiliza-lo.
Percebe como o usuário facilmente se perde no meio da interface?
Parece que o Opera faz questão de querer reinventar a roda e pensa que conseguirá fazer a Internet se render aos seus encantos.
Opera, não adianta, você não tem força para fazer isso com a mente dos usuários. Ou o Opera muda os seus conceitos de interface ou o seu futuro será ainda mais obscuro como um simples melhor browser que ninguém utiliza.