Pagamento por aproximação: os mitos e verdades sobre o NFC
Se ainda existem dúvidas sobre o pagamento por aproximação vamos desvendar os mitos e verdades sobre o NFC e desmitificar seu uso.

O pagamento por aproximação facilita muito o dia-a-dia, porém ainda é cercado por mitos, veja abaixo o que é mito e o que é verdade na sua utilização.
Esta modalidade de pagamento já representa aproximadamente 30% das transações realizadas fisicamente e a tendência é só aumentar.
Por ser uma tecnologia nova é normal que o imaginário das pessoas formule teorias sobre a sua utilização.
Somado a isso temos casos relatados de fraudes mirabolantes utilizando a tecnologia, mas será mesmo que tudo o que dizem é verdade?
Pagamento por aproximação: é seguro utilizar?
Antes de analisar o que é mito e o que é verdade precisamos explicar alguns pontos importantes sobre a tecnologia e como os bancos estão utilizando a mesma.
Atualmente, quando você solicita um cartão junto a sua instituição financeira ele virá com pagamento por aproximação ativado e até então é impossível desabilitar essa funcionalidade.
Outra modalidade deste tipo de pagamento é o fato de que alguns bancos oferecem suporte para que o seu smartphone (caso ele possua NFC) efetue o pagamento ao invés de utilizar seu cartão.
Em resumo, a tecnologia está aí e você vai acabar tendo que utiliza-la, queira ou não.
As vantagens
Quanto as principais vantagens, a maior delas é a facilidade, não é preciso mais inserir o cartão e digitar a senha, basta aproxima-lo.
Somando a isso os protocolos de segurança sanitária decorrentes da COVID-19, o usuário passou a sentir mais segurança em transações financeiras físicas.
Com isso a adesão ao novo método de pagamento tem aumentado exponencialmente e a tendencia é de forte aumento nos próximos anos.
As desvantagens
Como nem tudo são flores existem desvantagens nessa modalidade de pagamentos e uma delas é que decorrente da falta da imposição da senha para transações de menor valor implica que na simples perda do cartão pode facilitar para fraudes.
Outro ponto é a transparência por parte dos bancos, o cliente não pode solicitar o cartão sem o recurso ou desativa-lo posteriormente e sequer pode controlar a necessidade de senha mediante o valor da transação.
Outro ponto negativo é a grande dificuldade em contestar as transações, exatamente pela falta da imposição da senha.
Aliando o fato da não necessidade de senha para transações de baixo valor e a falta de conhecimento por parte dos usuários relatos de fraudes cresceram.
Muitos alegam terem notado transações não efetuadas pelos proprietários do cartão.
Alguns admitem que foram roubados ou perderam o cartão, enquanto outros alegam que simplesmente a transação apareceu na fatura.
Fraude por aproximação indevida
Este é um relato relativamente comum, como o pagamento de pequenos valores é realizado sem senha existe esse medo.
Os usuários temem que transações sejam realizadas sem o seu consentimento, porém para que a transação seja realizado é preciso estar a uma distancia menor que 4 cm da máquina e aguardar alguns segundos.
Teoricamente a possibilidade existe, mas o fraudador preciso contar com a completa distração do usuário.
De qualquer forma o número de reclamações ainda é relativamente baixo.
Clonagem usando o NFC
Embora somente a aproximação garanta a autenticação e realização do pagamento isso não torna o cartão menos seguro.
Tampouco torna possível que o cartão seja clonado “acessando os dados via NFC”.
Os dados são critpografados e os dados acessíveis são restritos, ou seja, é impossível que um fraudador consiga acessar todos os dados contidos no cartão para efetuar a clonagem.
Golpes não compensam
O que a princípio atrai um fraudador é a possibilidade de realizar transações sem o uso de senha.
Porém o baixo valor para essa modalidade de transação torna esse tipo de golpe pouco atrativo.
Somando a isso sistemas de inteligência e gestão de risco diminuem a possibilidade de que transações falsas sejam utilizadas.
Mas como toda a tecnologia ela pode ser explorada e burlada em algum momento.
Neste sentido as instituições financeiras precisam estar atentas para se adiantar e propor soluções de maneira rápida.
Igualmente é a responsabilidade do usuário e gerir com segurança seus meios de pagamentos para evitar fraudes.