Oi desafia a inteligência dos consumidores

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No final do ano de 2011 a Anatel anunciou que iria impor regras de qualidade para os serviços de telefonia móvel e fixe e dados móvel e fixo, ou seja, aquela história das operadoras cobrarem por 100% da velocidade de contrato, mas só estarem “obrigadas” a entregar 10% iria chegar ao fim.

Foi então que um comunicado que a Oi fez a Anatel veio à tona.

A Oi simplesmente solicitava a Anatel para que não fosse fiscalizada e consequentemente não fosse obrigada a passar por estes testes e averiguações das metas de qualidade, ou seja, de um tapa com luva de pelica na cara de todos os seus consumidores, chamando-os de ignorantes e afirmando que não tem competência técnica para atuar neste segmento (ou tem é muita astúcia para o segmento).

Ao invés da Anatel ser rígida com o caso e negar veemente o pedido da Oi, pois segundo consta a Oi não alegou nenhum motivo viável para o pedido, somente falou que não quer ser fiscalizada e pronto, a Anatel alegou que por se tratar de “interesse de terceiros” vai abrir consulta pública para o fato, disponibilizando e-mail e endereço para correspondências.

Então é assim, tudo para a Anatel então é “interesse de terceiros”, então isso me dá direito a esculhambar as operadoras quando estas me lezam e não aguardar o lento retorno da Anatel?

Pelo jeito as metas nem foram implementadas ainda e já demonstram sinais de fraqueza e de que serão apenas mais leis inúteis que não tem nenhuma aplicabilidade de fato.

Agora só falta Vivo, Tim e Claro também adotarem a mesma postura e por aí serem seguidas pelas empresas menores.

Petter Rafael

Desenvolvedor Web atua com as tecnologias Java e PHP apoiadas pelos bancos de dados Oracle e MySQL. Além dos ambientes de desenvolvimento acima possuiu amplo conhecimento em servidores Apache/Tomcat, Photoshop, Arte & Foto, Flash e mais uma dezena de ferramentas e tecnologias emergentes. Atualmente colabora com o Viablog escrevendo sobre programação e tecnologia.