O Microsoft Arc Touch Mouse
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Eu sei que já reclamei da qualidade de hardware da Microsoft, realmente em termos de qualidade o valor cobrado realmente não traduz um bom custo-benefício, porém no caso de um mouse tem um fator que mais importante que a qualidade e até mesmo mais importante que o preço: a sua ergonomia.
E nisso o hardware da Microsoft está muito a frente da concorrência, embora o hardware da Logitech seja de melhor qualidade e consequente durabilidade, falando em ergonomia a Microsoft tem uma boa dianteira, arrisco dizer que é até mesmo mais evoluída que a Apple, que sempre foi referência em conceitos como ergonomia e inovação (design) de seu hardware.
E com o produto Mouse Arc Touch, uma evolução do Arc Mouse, a Microsoft conseguiu ótima ergonomia com ótimo design, superando até mesmo o design da Apple.
Em termos de qualidade a tecnologia Bluetrack é imbatível, precisa e funcional e praticamente qualquer superfície, que dispensa os incômodos mouse pad´s. O acabamento e material utilizado também parece melhor que o último mouse da Microsoft que comprei.
E torno a dizer a ergonomia é insuperável, o formato curvo te obriga a utilizar o mouse da maneira para qual foi projetado, evitando mal uso ou “mal costume” do usuário, e acredite, utilizo mouse desde 23 anos atrás e com o tempo adquirimos vícios de uso do mouse e teclado.
Como disse, o seu design é chamativo, transfere status ao seu usuário, o toque da parte emborrachada é um misto de leveza e segurança, o ato de liga-lo, curvando e desliga-lo achatando-o remete a um futuro que ainda não vivemos, é muito interessante.
O sensor de movimento na dianteira e não na parte central como é o padrão transparece a impressão de que o Arc Touch te obriga a fazer o movimento correto, não atrapalha em anda o uso diário e chego a dizer que a curva de aprendizado dessa experiência é mínima.
A troca do wheel por um sensor touch foi uma ideia de mestre, ponto para a Microsoft, utilizando o touch fica mais fácil de adicionar novas funções para esta área do mouse, como por exemplo a emulação das teclas page down e page up do teclado, tocando a parte inferior e superior do touch respectivamente. O deslizar de dedo pelo touch simula com perfeição o “rodar” do wheel, até mesmo adicional vibração passando para o usuário a nítida impressão de movimento, ou seja, não fica a sensação vazia que temos em algumas interfaces touch que vemos por aí.
Para simular o clique do wheel basta pressionar duas vezes seguidas o centro do touch, a primeiro momento assusta um pouco saber que haverá um movimento a mais, mas na prática o uso do touch no lugar do wheel deixa claro que foi uma escolha acertada, afinal você não tem a necessidade de fazer força para acionar um botão, um leve toque basta.
Finalizando, vários reviews que li antes de me decidir pela compre sempre relataram um período de adaptação longo e algumas vezes penoso, porém no meu caso foi tranquilo e muito transparente, o Arc Touch demonstra realmente que não é um mero mouse Xing Ling, mas permite que o usuário perceba isso e indica de forma clara como utiliza-lo, além do mais o mini tutorial que é opcional ao primeiro uso se torna bem instrutivo para aqueles que ainda tenham dúvida.
Realmente fazia tempo que não via um produto unir design inovador e arrojado com ergonomia tão bem, só espero que a Microsoft tenha ouvido as centenas de reclamações dos seus usuários e tenha entregado um hardware que além de bonito e funcional seja também resistente.
O preço é uma parte ruim, oscila entre R$ 189,00 e R$ 200,00 via Internet em lojas autorizadas com nota fiscal, tudo legalizado ou de R$ 220,00 a R$ 260,00 em lojas físicas (o método antigo de compra presencial).
Nota: existe também um mouse da Microsoft que creio não ser vendido no Brasil ainda, ele se chama Microsoft Touch Mouse, é uma semântica de uso totalmente diferente do Arc Touch e dos demais mouses, pois ele é todo touch, caso alguma loja ou a própria Microsoft queira enviar uma unidade para testes faremos um review completo, dando os devidos créditos e divulgação (leia-se propaganda “di grátis”).