O fim da neutralidade da rede no Brasil, e agora?
Mais uma vez grandes operadoras tentam o fim da neutralidade da rede no Brasil, desta vez se apoiando na decisão da FCC.
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Com a movimentação do FCC em acabar com a neutralidade da rede nos EUA, o fim da neutralidade da rede no Brasil volta a ser pauta da manipulação das grandes operadoras.
Com a votação e aprovação do Marco Civil da Internet as grandes operadoras tentaram a todo custo (e lobby) acabar com a neutralidade da rede, mas fracassaram.
Agora com o FCC sinalizando que irá extinguir a neutralidade da rede nos EUA as operadoras voltam a se organizar para pressionar o governo a alterar o Marco Civil da Internet.
O fim da neutralidade da rede no Brasil: o que é a neutralidade da rede?
De maneira bem resumida, a neutralidade da rede garante que os grandes provedores não possam discriminar sites, serviços ou tipos de uso além de também de impedir que os clientes seja segmentados pela sua capacidade de pagamento.
Serviços como Netflix, Youtube e afins seriam duramente reprimidos.
Em resumo, serviços e sites teriam que pagar para que as grandes operadoras estimulassem o acesso via facilidades nos pacotes de serviços (dados).
Mas calma, que piora.
O fim da neutralidade da rede no Brasil: manipulação
Portugal é um exemplo clássico onde a falta de neutralidade na rede tem prejudicado usuários.
Constantemente precisam realizar pagamentos extras para acessarem determinados serviços.
Com o fim da neutralidade startups seriam as mais afetadas, pois não teriam como pagarem para as grandes operadoras estimularem seus serviços.
Neste modelo a pequena empresa e cliente final sempre perdem.
E perdem muito.
O fim da neutralidade da rede no Brasil: o fim de tudo
A votação do FCC ocorre no dia 14 de dezembro e possivelmente a neutralidade da rede acabe neste dia.
Na sequencia as operadoras brasileiras já estão preparadas para acabarem com a neutralidade por aqui também.
No momento existem poucas opções a não ser reclamar muito.
Critique, envie e-mail para deputados e faça o máximo de barulho possível.
Ano que vem temos eleições e se a manifestação popular for de fato forte e consistente é bem provável que por medo esta medida não passe para frente, afinal, poderá custar a reeleição de alguém.