Motorola Defy, primeiras impressões

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Adquiri na sexta-feira o Motorola Defy, após ficar em dúvida entre o Milestone 2 e o Defy eu acabei optando pelo Defy, pois ele é mais robusto a desgaste físico e as diferenças entre o Defy e o Milestone 2 não iriam impactar no meu perfil de uso.

Basicamente o Milestone 2 tem um processador de 1Ghz contra 800Mhz do Defy e possui um teclado físico disponível via slider, eu simplesmente não gosto de teclados físicos em smartphones e isso iria deixar o celular mais pesado e grosso, e tem também o fator preço, o Milestone 2 é cerca de R$ 200,00 mais caro que o Defy.

Eu sumariamente deixei de lado smartphones da LG, pois já tive dois e ambos apresentam a carcaça muito frágil, desgasta rapidamente e apresentam pequenos defeitos que embora não impeçam o uso me perturbam, pois sou perfeccionista e não tolero pequenos detalhes, me tiram a atenção e me atrapalham (talvez seja pura frescura).

Celulares da Samsung, eu olhei o Galaxy 5 e achei ele muito simplista e não me atenderia e o Galaxy S é muito caro pelo que oferece, é até mesmo mais caro que o Milestone 2 e também notei que a bateria dos celulares Samsung tem, na média, a durabilidade menor que os celulares da Motorola.

Opções de outras fábricas eu olhei, mas sinceramente, nenhum me agradou e pelo que pesquisei pelo que eu estava disposto a pagar o Defy era o que oferecia o hardware de maior performance, mais resistência a intempéries físicas e eu já tive outros celulares da Motorola e gostei do desempenho.

E antes que alguém pergunte, eu considerei a compra do Atrix, porém quando vi o seu preço eu desisti da ideia.

Pontos fortes:

  • O Android é muito bom, atende todas as minhas necessidades;
  • A bateria no meu perfil de uso dura em média 2 dias, o que considero bom, pois deixo o Wi-fi ligado constante e o GPS também;
  • A sua resistência e robustez percebida, nunca manipulei um celular (meu ou não) que aparentasse tamanha robustez, o Defy passa a impressão que é feito de titânio;
  • Possibilidade de upgrade (o Android nativo é o 2.1);
  • O desempenho até agora está muito bom, melhor do que eu esperava, veremos quando eu começar a instalar os aplicativos que eu vou desenvolver.

Pontos de atenção:

  • Tem 3 locais onde parece que uma pequena partícula de poeira está entre o vidro e a parte interna do aparelho, isso não atrapalha em nada, mas me irrita (já disse acima que sou perfeccionista), a Motorola devia cuidar melhor da produção dos seus celulares top de linha (isso mesmo, o Defy ainda é tido como top de linha).

Pontos fracos:

  • A Motorola anunciou para maio a atualização do Defy para o Android 2.2, mas via aparelho, na opção de atualização indica que não possui nenhuma atualização, eles deviam cumprir a promessa de atualização e também não seria má ideia a opção de atualizar direto para o Android 2.3 (por enquanto Android 2.3 só via roms alternativas).

Ainda é cedo para um review, mas por hora a minha opinião é que o Defy é um ótimo custo/benefício, parece que ele é a redenção definitiva que a Motorola teve, afinal a cerca de 1 ano atrás a empresa estava praticamente no limbo do desenvolvimento mobile, tinha sido deixada pra trás pelas concorrentes e a Nokia liderava, agora a Nokia chafurda na lama com o seu Symbiam e o recente acordo com a Microsoft e a Motorola junto com a Samsung despontam neste cenário.

 

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Petter Rafael
Petter Rafael

Desenvolvedor Web atua com as tecnologias Java e PHP apoiadas pelos bancos de dados Oracle e MySQL. Além dos ambientes de desenvolvimento acima possuiu amplo conhecimento em servidores Apache/Tomcat, Photoshop, Arte & Foto, Flash e mais uma dezena de ferramentas e tecnologias emergentes. Atualmente colabora com o Viablog escrevendo sobre programação e tecnologia.

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