E como anda a 1ª Ciberguerra do Mundo

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Esses dias o mundo viu o início do maior confronto povo X governo que se teve notícia em toda a história da humanidade, maior, pois desta vez o levante não ocorreu entre as fronteiras de um único país, nem mesmo entre os limites de um continente, dessa vez o levante foi em escala mundial e possui um denominador comum: Wikileaks.

Após a Wikileaks publicar dezenas de arquivos secretos que expõem segredos sobre a guerra do Afeganistão, guerra do Iraque, pretensão da Arábia Saudita de acabar com o Irã e diversos conchaves entre diplomatas de diversos países, o mundo presenciou uma ação conjunta de diversos países para conseguirem colocar a Interpol na cola de Julien, o diretor da Wikileaks, foram inventados crimes de estupro e abuso sexual, onde posteriormente as vítimas alegaram não conhecer nem terem mantido qualquer contato com o acusado.

A resposta do povo foi insólita, grupos de hackers e crackers se uniram e utilizando a Internet para a sua organização e mobilização promoveram diversos ataques a sites e sistemas Web de países e empresas que moveram ou promoveram ações contra a Wikileaks ou contra o próprio Julien.

Após a onda inicial de ataque que tiraram do ar serviços e sistemas do governo da Suíça e Suécia e de empresas como Mastercard, Visa e alguns bancos suíços, esse levante cibernético inovou e agora promove uma nova modalidade de ataque, eles ultrapassaram os meios virtuais de ataque e agora atacam serviços no mundo real. Como? Inventando e perpetrando o primeiro ataque DDoS contra aparelhos de fax do mundo.

Isso mesmo, o grupo está inundando as linhas de faxes de algumas empresas com mensagens pró-wikileaks e Julien e com palavras de ordem. O resultado? As empresas atacas são retrógradas, não utilizam a Internet como meio de comunicação e devido a este fato ainda dependem dos antigos aparelhos de faxes para fecharem diversos tipos de negócios, ou seja, dependem dos faxes para gerar renda. Assim com os aparelhos de faxes inundados de mensagens inúteis, as empresas não conseguem ou tem dificuldade para concluírem as suas operações, é prejuízo financeiro na certa.

O grupo ainda promete ações ainda mais severas caso o conchavo mundial (palavras do próprio grupo) contra Julien não tenha fim.

E a encrenca não acaba por aí, mesmo preso Julien ameaça os governantes do mundo e diz que caso sofra algum tipo de “acidente”, os documentos mais incriminatórios foram enviados de forma distribuída para mais de 100 mil pessoas ao redor do mundo de forma criptografada e que mesmo fora do jogo à verdade virá à tona de um jeito ou de outro.

Julien diz ainda que tem mecanismos automatizados que irão garantir que mesmo sem ele os documentos secretos que ainda não foram publicados, serão e que os documentos publicados até agora são somente a ponta do iceberg.

Pelo medo com que os governantes do mundo tratam o assunto as palavras de Julien parece não serem apenas ameaças, e provavelmente tem algum fundamento. Resta saber agora se o que vimos até aqui foi o ápice do embate ou se ainda teremos coisas piores sendo divulgadas pela Wikileaks ou pior ainda, se toda a verdade exposta poderá causar um mal estar tão grande no mundo que alguns países poderão chegar aos meios tradicionais de guerra.

Petter Rafael

Desenvolvedor Web atua com as tecnologias Java e PHP apoiadas pelos bancos de dados Oracle e MySQL. Além dos ambientes de desenvolvimento acima possuiu amplo conhecimento em servidores Apache/Tomcat, Photoshop, Arte & Foto, Flash e mais uma dezena de ferramentas e tecnologias emergentes. Atualmente colabora com o Viablog escrevendo sobre programação e tecnologia.