Deficiência do Windows ante o Linux
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O Windows (não estou falando de suas versões para servidores, que embora aparentem o problema ele é mais brando) não foi projeto na sua essência para o trabalho em redes, foram adicionados recursos de rede ao longo de suas diversas versões, começando a ser implementado o suporte a redes no Windows 3.11 for Workgroups, e isso hoje limita bastante a forma como usuários do Windows administram suas conexões de rede.
Um exemplo bem claro disso é quando um usuário qualquer que possui Internet via ADSL ou outro tipo de cabo e tem uma placa de rede Wireless no seu desktop ou notebook e que transformar o mesmo em um hotspot (compartilhar a sua conexão com outros gadgets via wireless).
No Windows será um tormento, existem alguns tutoriais que ensinam técnicas obscuras que além de não funcionarem corretamente (sinal ruim, bloqueio súbito, etc), a saída mais fácil de ser implementada é recorrer a softwares de terceiros, um exemplo é do bom Connectify, bem simples de instalar e configurar tem um wizard onde basta passar os parâmetros básicos e pronto.
Embora seja relativamente simples, é preciso efetuar o download, instalar e configurar um software externo, por que o sistema operacional não faz isso nativamente e de forma simplificada. E por que não?
E para pesar ainda mais esse tipo de recurso (hotspot) é algo que está se tornando trivial e banal nos dias de hoje, podendo comprovar pela infinidade de software de terceiros que executam essa tarefa.
Os defensores do Windows irão dizer que é possível executar essa tarefa com o Wireless virtual do Windows 7 (esse recurso cria uma placa de rede wireless virtual no Windows 7 para compartilhar a conexão), porém esse recurso só está habilitado para uma pequena parcela de hardware wireless da Intel habilitados com drivers específicos.
E no complicado Linux?
Sempre sinônimo de complicação extrema para usuários da Microsoft, no Linux para fazer seu desktop virar um hotspot basta ir ao Gerenciador de Rede, configurar a conexão de entrada e depois indicar se vai querer que a placa wireless faça a comunicação de saída e quais os recursos habilitados. Viu que complicação?
E não se engane quanto à complexidade das configurações, tanto para entrada quanto para saída basta definir o número IP (ou se for DHCP), senha caso precise e método de criptografia para o wireless caso queira. Só isso. Sem fazer download de software de terceiros, sem nada mais.
É por isso que cada vez mais eu me assombro com a complexidade e dificuldade em utilizar o Linux se comparado ao Windows.