Back to the past
Lembro de um passado não muito distante de que o auge de um bom antivírus era a proteção contra vírus oriundos de outras mídias físicas, geralmente um disquete (na mesma época que todo bom micreiro precisa saber utilizar ARJ e PKZIP) e raramente um Zip Drive.
Com o advento da Internet os antivírus se voltaram a grande rede e as novas categorias de ameaças e aos poucos foram relegando o fato de pesquisa e proteção em tempo real avançada para mídias físicas, afinal o principal vetor que era o disquete foi abandonado pelos usuários a moda agora é se proteger na Internet.
Estratégia montada agora é só trabalhar e pronto problema resolvido. Não é bem assim, distribuir arquivos via CD ou DVD é complicado pois esses tipos de mídia não apresentam facilidade na cópia e exclusão de arquivos como os antigos disquetes ofereciam, mas surgiu um novo vilão, o pendrive.
Um pendrive é tão fácil copiar e excluir arquivos como um disquete com a vantagem de possuir capacidade de armazenamento maior que um DVD em boa parte dos casos e hackers e crackers se aproveitando disso (e da capacidade de autoexecução fornecida pelo Windows) estão criando vários tipos de vírus e malwares específicos para esse tipo de disseminação.
Finalmente voltamos ao passado e os vírus de propagação por mídias físicas voltam a ativa, rejuvenecidos pelos pendrives e boa parte dos antivírus modernos tem uma capacidade de proteção contra esse tipo de vírus muito limitada. Assim ou a industria de antivírus se agita e altera a regra do jogo ou o negócio vai ficar complicado.
Hoje já existe muita gente tendo problemas com esse tipo de contaminação e muito pouco – para não falar nada – tem sido feito pelos desenvolvedores de antivírus.